quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Especial Fim de Ano: As Cores do Natal - Vermelho, Verde e Branco

Os Símbolos do Natal: Cores – Vermelho, Verde e Branco
(by Fernando Nery – fontes: diversos livros de história e almanaques, website Amigos da Escola, Livro: Plantas Ornamentais no Brasil)
As cores do Natal, tradicionalmente, são o vermelho, o verde e o branco. Como já comentamos, o exuberante verde dos pinheiros, única árvore que mantém as folhas verdes na época fria de inverno no Hemisfério Norte, e também a árvore tradicional na confecção da árvore de Natal. O vermelho vivo das maçãs, que eram anteriormente utilizadas para decorar as árvores de Natal, e o branco da neve, característica do inverno em todos os países cujas culturas foram imprescindíveis para a composição da cultura do Natal de nossos tempos modernos.
O verde, presente nas árvores e vegetação em geral, desde os cultos pagãos, simboliza a esperança, a força da vida sobre a morte, indicando o renascimento de todos os bons sentimentos e o espírito da Natureza, esperança de que nossa vida será cheia de bênçãos divinas e todos os nossos sonhos sejam alcançados.
O vermelho das maçãs na decoração das árvores natalinas, presente também no vinho e em outros frutos, entra na tradição do Natal por causa do azevinho, um arbusto que cresce ao longo do inverno e se cobre de bagas vermelhas, cujo nascimento em meio aos campos nevados, simboliza Cristo. É também uma das chamadas cores quentes, que no frio do Inverno dá a sensação de aquecimento e apela aos sentimentos mais nobres do coração - sinônimos do Natal, além de simbolizar o sangue de Cristo nos ritos católicos, clamado a nos proteger contra os males, abençoar nossas vidas e nos dar saúde.
O branco da neve simboliza a luz, a paz e a pureza de espírito tão almejada pelos humanos. Incorporado ao Natal após a associação por Charles Dickens em seu Conto de Natal, publicado em dezembro de 1843, de onde tira partido de suas lembranças de infância, quando o Natal era sempre branco por causa da neve. A história foi um grande sucesso, comoveu e sensibilizou todo o público a respeito do Natal.
Depois disso, os cenários natalinos relacionados a imagens com neve passaram a ser padrão. Um século depois de Dickens ter escrito o seu livro, Hollywood apareceu com o filme de Natal, com Fred Astaire e Bing Crosby, chamado Holiday Inn, cujo tema musical “I´m Dreaming of a White Christmas” (Sonhando com um Natal branco) ganhou um Oscar. Ao surgir no auge da segunda guerra mundial, teve um enorme impacto sobre o mundo que ansiava pela paz e que era simbolizada pelo espírito do Natal.
A lenda sobre a Flor de Natal:

Segundo a lenda, as pessoas estavam levando flores para a igreja para oferecê-las ao Menino Jesus. Uma menina camponesa não tinha nenhuma flor para dar. Então ela pegou uma bonita folhagem e a levou consigo para dá-la a Jesus. As pessoas que estavam na igreja começaram a rir da pobre menina que então se pôs a chorar.
O Menino Jesus, percebendo a sinceridade da oferta da menina, fez com que as lágrimas dela, ao caírem sobre as folhas, as tornassem vermelhas, tornando lindíssima aquela folhagem, para espanto de todos. Esta planta é a Poinsetia (Euphorbia pulcherrima), popularmente conhecida como Bico-de-Papagaio e Flôr-de-Natal. A lenda reza que ela atrai os duendes da felicidade, bem como saúde e prosperidade. Enquanto a família dorme, eles derramam bons fluídos.
Paisagismo: originária do México, mas que se adaptou bem à maioria dos climas ao longo das Américas e popularizada por esta lenda, a Poinsetia (Euphorbia pulcherrima), popularmente conhecida como Bico-de-Papagaio e Flôr-de-Natal, é uma planta que, exposta ao sol, é verde. Se estiver à sombra torna-se vermelha.
Sua floração acontece no fim do outono até inicio da primavera. As flores são minúsculas protuberâncias de cor verde-amareladas, que despontam nas pontas dos galhos adultos, mas as brácteas (folhas modificadas) são grandes e coloridas que fazem  todo efeito ornamental  desta planta perene.
Pode atingir até 3 metros de altura e é comumente utilizada no paisagismo de forma a compor maciços em jardins e canteiros, cuja variação de cor e tonalidade, entre o verde e vermelho fortes, e o branco de folhas jovens e à sombra, promovem um excelente efeito estético.
É uma planta de sol pleno e regas regulares de 3 vezes por semana, uma vez que não aprecia solo encharcado. Sua propagação pode ser realizada através de galhos destacados logo após o período de floração. Atualmente podemos encontrar várias outras tonalidades de cores em matizes do vermelho e do verde, mais claras ou mais escuras, e até rosadas, fruto de pesquisas, cruzamentos e melhoramentos genéticos, e até controle de luminosidade solar realizados em grandes centros de pesquisas botânicas por todo o Brasil.

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